segunda-feira, 12 de julho de 2010

Guaraná, suco de caju e goiabada para sobremesa

Meu melhor presente de aniversário, dado pelo sempre criativo Diego 'Nego' Rosendo, o livro 'Vale Tudo - O som e a fúria de Tim Maia', que é a biografia desse literal enorme artista, compositor, cantor e sobretudo sinônimo de encrenca, contada pela precisa caneta de Nelson Motta, veio em muito boa hora e coincidiu com o meu retorno para a noite.

Após recusar alguns convites pra tocar, não por vaidade mas por simples falta de tempo, volto fazendo da arte um refúgio em tempos de sem-graça geral. Na política, no esporte e na poesia tudo anda em um banho maria insoso, inimaginável nos tempos do síndico da Música Popular Brasileira. Todos sabem, não sou muito da noite, gosto do dia, da alvorada. Mas tenho que reconhecer que é no entardecer que as pupilas ficam mais propensas a deixar o resto do corpo mais feliz.

E é lembrando o velho Sebastião Rodrigues Maia, que traduzo tudo isso: só não vale dançar homem com homem, e nem mulher com mulher. O resto vale.

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