sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Começar de novo.

A noite é passada, e o dia é chegado.
Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.
Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.

Como é enganoso o nosso coração, hein?!
Mas quando me engano por causa dele, me engano por causa de mim.
É uma espécie de toma lá, dá cá eterno. Entre esse membro que pulsa - e dita o pulso - e o seu dono que dança - ou dita a dança.
Enquanto escrevia hoje, me chegou uma canção que há muito não ouvia. Aliás, fazia tempo que canções não me chegavam, como era com as cartas postais nos velhos tempos. Ivan Lins, quando a compôs, disse que teve medo de ter de cantá-la para si mesmo algum dia. Entendi o motivo disso, e fiquei assim também. Mas 'Começar de Novo' foi um sopro de inspiração que eu queria ter tido.
E hoje, mais do que nunca, tem valido a pena ter me machucado, ter sobrevivido. Ter virado o barco e ter me socorrido.
Ter virado a mesa. Ter me conhecido.

E me conheci, mais uma vez.

Mas a noite passou e, enfim, o dia chegou. E, antes de exigir honestidade, preciso confiar mais e desconfiar mais. Confiar Naquele que não falha, e desconfiar do coração.

Aliás, a culpa é do coração que me engana. E minha também.

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