terça-feira, 23 de junho de 2009

Sim pros dois!

Não apenas por uma boa causa, mas diria que por um belo e nobre motivo estive em Recife esse fim de semana. Pra ver Bibi e Rafa subindo ao altar peguei essa famigerada ponte aérea e cancelei alguns compromissos que tinha aqui no Sul. Aproveitei e fui sexta à Fortaleza, até então inédita pra mim, e lá contei com a gentil recepção de Renatinha e com a companhia de Dani, para só daí chegar sábado a terra coração do folclore nordestino.
A festa foi linda! Simples, bonita, convidativa, como o é o amor. Se o amor não estiver na simplicidade, não sei onde mais pode estar. Aprendi isso presenciando cerimônias sultuosas e festas milionárias, mas que não contaram com a presença de um convidado imprenscindível, e justo ele: o amor. Ausência essa que pôs termo, meses depois, a uma encenação pra-não-sei-quem ver.
Vendo os dois vi cumplicidade. E carinho também. Parabéns pela festa, "acreditaram em amor à primeira vista!"
Eu acredito no amor, sempre. Acredito em verdades, e o amor é uma delas. Verdade completa, em todos os sentidos.
E agora é esperar pela pequena Giulia, minha primeira sobrinha. Mais uma mulher na minha vida!
Ainda bem, não sei como me comportaria se um marmanjo ganhasse as atenções na República dos Fonseca...
Tirando o previsível fechamento do Aeroporto de Curitiba na volta e um dia de castigo num hotel em São Paulo, gostei da viagem. Voltar pra casa é sempre bom, e agora nos dois sentidos e nas duas cidades.
Sim pro amor, sim pra essa nova vida que vem vindo, sim para os votos. E, claro, sim pros dois.
Seja feliz minha irmã!

domingo, 7 de junho de 2009

Jammil e A noite

Faz tempo. Exatos 11 anos da primeira vez que ouvi e fui num show do Jammil e uma noites. Com este nome, claro, porque antes era Jheremias Não Bate Corner. O que pra muita gente é novo, pra mim o sucesso desses caras não é de hoje. Há até aqui em Curitiba quem nunca viu e pode até falar que não conhece, mas não venha dizer que nunca ouviu
"Oh Milla, mil e uma noites de amor com você...",
"Me sinto tão sozinho, porque não vem me ver...",
"Sou Praieiro, sou guerreiro, tô solteiro, quero mais o que?",
"Amor, amor, que nasceu de um beijo, amor, amor...",
"Chuva bate na janela e eu me lembro de nós dois aqui...",
"Tchau, I have to go now...",
"Eu sei amor de praia não sobe serra, que o verão passou já era...",
"Dou bandeira você sabe que me tem na mão...",
"Ê saudade que bate no meu coração...",
"É verão, sei lá, dá uma vontade boa de se dar..."

O Fabrício, a quem venho daqui agradecer, fez o meio-campo. E armou um encontro pra que eu conhecesse Tuca, Manno e Beto. Valeu guri!
Tenho minhas ressalvas com a música baiana, já peneirei muita coisa. Mas quando ouço o Jammil fica pouca coisa de fora, quase nada. É como se eles tivessem a fórmula do casamento de uma boa melodia, uma batida pulsante e um carisma incomum. É música da Bahia, não necessariamente baiana, já que o axé fica em último lugar analisando a fundo a banda.
E, cá entre nós, sem falso moralismo e discurso cult, você já foi, pelo menos uma vez, e dançou, pulou, cantou e se divertiu bastante ao som de alguma banda baiana, não?!
Como música é momento, na hora que é deles eu caio dentro, vou junto. E essa foi uma bela noite, diferente de outras aqui no frio do Sul. Foi a noite do Jammil, e uma noites.